Maioria das restrições ao coronavírus chinês suspensas na Inglaterra

Quase todas as restrições do coronavírus chinês foram suspensas na Inglaterra. Mas algumas pessoas estão expressando preocupação em meio a um aumento de infecções.

Os protocolos levantados na segunda-feira (19) incluem o uso de máscaras na maioria dos transportes públicos, supermercados e outros locais, bem como a garantia de distanciamento social.

Uma casa noturna em Londres abriu pela primeira vez em 16 meses. Os jovens formaram uma longa fila para entrar antes da meia-noite. Eles apreciaram música e dança, assim como uma contagem regressiva para o momento em que as restrições terminaram.

Na Grã-Bretanha, o número de casos está aumentando acentuadamente, principalmente devido à variante Delta, encontrada pela primeira vez na Índia. O número de casos confirmados no sábado (17) superou 54.000.

Nestas circunstâncias, alguns especialistas advertem que o levantamento das restrições é um movimento arriscado. Escrevendo na revista médica britânica The Lancet no início deste mês, mais de 120 especialistas da Grã-Bretanha, Estados Unidos, Austrália, Alemanha e outros lugares criticaram a resposta do governo e pediram que se adiasse o levantamento dos protocolos até que o lançamento da vacina tivesse progredido ainda mais.

A ansiedade também está se espalhando entre o público. As máscaras continuam sendo obrigatórias na rede do metrô de Londres. Algumas lojas também estão pedindo aos clientes que usem máscaras.

O primeiro ministro britânico Boris Johnson está pedindo às pessoas que não baixem a guarda, enquanto enfatiza que o número de pacientes graves e mortes diminuiu significativamente, graças às vacinas.

Johnson está em auto-isolamento até 26 de julho, pois acredita-se que ele tenha entrado em contato próximo com o Secretário de Saúde Sajid Javid, que testou positivo para o vírus chinês.