Irmãs da cingalesa morta na imigração de Nagoia recebem informações do médico
A família da cingalesa que morreu em um centro de detenção de imigração no Japão foi informada por um médico que a examinou cerca de um mês antes de sua morte.
Wishma Sandamali, que tinha 33 anos, tinha ultrapassado a duração de seu visto e estava sendo encarcerada em um centro de detenção na cidade de Nagoya, no centro do Japão.
Ela começou a reclamar de problemas de saúde em meados de janeiro. Ela foi examinada por médicos, mas morreu em março sem ser hospitalizada.
As duas irmãs mais novas da mulher encontraram-se com um médico no Hospital Chukyo, em Nagoia, na quarta-feira (14).
Os advogados da família dizem que o médico escreveu em uma ficha médica datada de 5 de fevereiro que se a mulher não pudesse tomar medicamentos oralmente, eles deveriam ser administrados por via intravenosa e ela deveria ser hospitalizada.
Mas na quarta-feira (14), o médico explicou que um exame endoscópico não revelou nenhuma anormalidade, portanto, a mulher não foi hospitalizada.
O médico também disse que os funcionários da imigração queriam apenas que o trato digestivo da mulher fosse examinado.
As irmãs, mais tarde, disseram que culpam as autoridades de imigração, e ainda têm dúvidas sobre o relato que lhes foi feito da doença de sua irmã.
O advogado, Ibusuki Shoichi, que representa a família, lançou dúvidas sobre a capacidade dos serviços de imigração de deter pessoas de forma responsável, apontando problemas fundamentais com seu sistema de saúde.
A Agência de Serviços de Imigração do Japão está investigando a resposta dos funcionários no centro de detenção naquele período.
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