China endurece o controle de Hong Kong com a lei de segurança nacional
As autoridades de segurança em Hong Kong intensificaram a repressão das atividades políticas e da mídia desde a introdução da lei de segurança nacional, há um ano.
A lei que entrou em vigor em 30 de junho do ano passado visa a secessão, subversão ou conluio com um país estrangeiro ou elementos externos para colocar em risco a segurança nacional.
A polícia informou ter prendido 117 pessoas suspeitas de violar a lei até de terça-feira (29).
Dessas pessoas presas, 64 estão sendo julgadas. Entre elas estão pessoas que participaram das primárias, não oficiais, para a eleição, adiada, do Conselho Legislativo.
As autoridades de segurança também indiciaram o fundador do jornal Apple Daily, Jimmy Lai, e funcionários, que criticaram o governo chinês.
O jornal publicou sua edição final na última quinta-feira (24), e encerrou sua história de 26 anos, depois que seus bens foram bloqueados.
Em 1º de julho de cada ano era realizada uma manifestação em grande escala da democracia, para coincidir com o aniversário da entrega de Hong Kong à China pelo governo britânico.
Mas as autoridades proibiram a manifestação, citando restrições em vigor para a pandemia do coronavírus chinês.
Bandeiras chinesas e de Hong Kong estão penduradas em todo o território, antes de uma cerimônia a ser realizada em Pequim na quinta-feira (1/7), para marcar o centenário do Partido Comunista Chinês.
Acredita-se que o governo de Hong Kong está tentando estimular o patriotismo e salienta que a lei de segurança ajudou a trazer estabilidade no território.
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