Israel revida ataque do Hamas

Israel revidou com ataques aéreos em Gaza contra o grupo terrorista islâmico Hamas, em resposta aos ataques com foguetes. A comunidade internacional está se preocupando com qualquer nova escalada do conflito.

O Hamas, que controla Gaza, disse que os ataques israelenses mataram 20 pessoas.

Os ataques aéreos israelenses ocorreram depois que o Hamas disparou mais de 40 foguetes perto de Jerusalém e em direção ao sul de Israel na segunda-feira (10), e causaram danos a um prédio.

Os ataques com foguetes do Hamas ocorreram em meio a um confronto que começou em meados de abril, no início do mês sagrado muçulmano do Ramadã. Confrontos entre a polícia israelense e palestinos visitando um local sagrado na Cidade Velha de Jerusalém deixaram mais de 500 pessoas feridas.

A segunda-feira foi um feriado nacional comemorando o controle de Israel em Jerusalém Oriental, no rescaldo de uma guerra passada. Tensões crescentes levaram Israel a mudar de última hora a rota do desfile para os colonos judeus que comemoravam o dia.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse na segunda-feira (10), que os EUA têm “sérias preocupações com a situação, incluindo confrontos violentos que temos visto nos últimos dias”.

Ela disse que o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, havia transmitido as preocupações dos EUA a Israel sobre as famílias palestinas que enfrentam o despejo de colonos judeus em um bairro de Jerusalém Oriental.

Psaki também disse que os dois lados concordaram que o lançamento de foguetes de Gaza em direção a Israel é inaceitável.

O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, criticou, na segunda-feira (10), os possíveis desalojamentos de famílias palestinas. Ele as descreveu como sendo ilegais sob o direito humanitário internacional e só serviriam para alimentar tensões.

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan conversou ao telefone com o presidente palestino Mahmoud Abbas e o líder do Hamas Ismail Haniyeh na segunda-feira.

O governo turco disse que denunciou Israel como um “estado terrorista” e apelou para o mundo inteiro, particularmente os países islâmicos, para que tomassem medidas contra os ataques de Israel.

O parlamento turco emitiu uma declaração de todos os partidos para condenar fortemente a ação israelense. As pessoas em toda a nação se reuniram em protesto no final do dia. Cerca de 1.000 pessoas se reuniram fora do consulado israelense em Istambul, entoando seu chamado para salvar os palestinos em Gaza.
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