China e Taiwan têm reações divergentes quanto à declaração do G7

A China reagiu fortemente contra o comunicado conjunto emitido pelos ministros das Relações Exteriores do Grupo dos Sete países desenvolvidos. O documento tem uma atitude forte em relação ao país.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, condenou veementemente, na quinta-feira (6), o resultado da reunião do G7 em Londres.

No comunicado, os ministros criticam a crescente presença de Pequim nos mares do Leste e Sul da China, expressando sua oposição a qualquer ação unilateral que possa minar a ordem internacional fundamentada em regras.

Eles também expressaram preocupação com as violações e abusos dos direitos humanos na Região Autônoma de Xinjiang Uygur e em outras áreas.

Wang denunciou as nações do G7 em uma conferência de imprensa, dizendo que sua ação é uma interferência na soberania da China e contraria a tendência atual de desenvolvimento e cooperação pacífica.

Wang também reiterou a posição da China sobre suas reivindicações territoriais nos mares do Leste e do Sul da China, dizendo que elas se baseiam em fundamentos legais.

Wang se opôs ao apoio dos ministros do G7 à participação significativa de Taiwan nos fóruns da Organização Mundial da Saúde e na Assembléia Mundial da Saúde.

Ele disse que a participação de Taiwan em organizações internacionais, incluindo a OMS, deve ser tratada de acordo com o princípio de “uma só China”.

Taiwan saudou o comunicado que ressalta a importância da paz e da estabilidade em todo o Estreito de Taiwan.

O Ministério das Relações Exteriores de Taiwan disse que o apoio unânime do G7 é especialmente significativo antes da assembléia anual da OMS, agendada para o final deste mês.

Autoridades do ministério disseram que Taiwan continuará aprofundando sua cooperação com os países membros do G7 a fim de contribuir para a saúde global e o bem-estar das pessoas, bem como para a paz, estabilidade e prosperidade da região indo-pacífico.