O Conselho de Segurança da ONU falhou em tomar medidas contra os militares de Myanmar
O Conselho de Segurança das Nações Unidas não conseguiu chegar a um consenso sobre uma resposta à violência em andamento em Myanmar.
O Conselho realizou uma reunião de emergência nesta quarta-feira (31), a pedido da Grã-Bretanha. Foi a terceira vez que o Conselho se reuniu sobre as preocupações com Myanmar desde o golpe militar em fevereiro.
Alguns países ocidentais têm solicitado uma resolução que inclua sanções econômicas e um embargo de armas contra os militares de Myanmar.
A enviada especial do secretário-geral da ONU para Myanmar, Christine Schraner Burgener, disse no início da sessão fechada que “um banho de sangue é iminente”, e exortou os enviados a superar o desacordo para que “o pior resultado” possa ser evitado.
Mas a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, não mencionou Myanmar quando falou aos repórteres após a reunião. A embaixadora britânica na ONU, Barbara Woodward, indicou que o conselho continuaria a discutir possíveis opções.
A missão da China na ONU informou em seu site que o embaixador da China na ONU, Zhang Jun, disse na reunião que “uma pressão unilateral e o pedido de sanções” apenas “agravaria a tensão” e “complicaria ainda mais a situação”.
Mais de 500 civis, incluindo crianças, foram mortos em Myanmar desde o golpe. Os militares também realizaram ataques aéreos contra grupos de minorias étnicas.
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