Mais análises são necessárias sobre os riscos das variantes do coronavírus chinês dizes pesquisadores
Pesquisadores no Japão dizem que é necessário um estudo mais aprofundado para determinar se a variante do coronavírus chinês, encontrada pela primeira vez na Grã-Bretanha, coloca os pacientes em maior risco de desenvolver sintomas graves.
Uma equipe liderada por pesquisadores do Centro Nacional de Saúde e Medicina Global analisou as condições de 110 pacientes hospitalizados, infectados com variantes do coronavírus chinês. O estudo foi realizado de dezembro a março.
A variante britânica, altamente transmissível, foi encontrada em 105 pacientes. Seis deles foram colocados em uma unidade de terapia intensiva ou em um ventilador. Um deles morreu.
Os seis pacientes em estado grave incluíam um em seus 40 e 50 anos, ambos com excesso de peso. Os outros quatro estavam na faixa dos 70 e 80 anos, com problemas de saúde subjacentes, como doenças renais ou cardíacas e infarto cerebral.
Os pesquisadores do centro disseram que os riscos colocados pela variante permanecem pouco claros porque os resultados são provisórios e o estudo cobriu apenas um pequeno número de pacientes. Eles acrescentaram que os tratamentos convencionais parecem eficazes.
O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Ohmagari Norio, destacou a importância de reduzir novas infecções, pois não há dúvida de que a variante é altamente transmissível.
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