Família de cingalesa quer fatos sobre sua morte na Imigração de Nagoya
Familiares da cingalesa que morreu enquanto estava sob custódia em um centro de detenção de imigração no Japão, pediram fatos sobre sua morte.
A mãe e duas irmãs da mulher realizaram uma conferência de imprensa online no Sri Lanka nesta sexta-feira (16).
A mulher, de 30 anos, morreu no dia 6 de março em uma instalação do Escritório Regional de Serviços de Imigração de Nagoya, na prefeitura de Aichi.
Ela chegou ao Japão em 2017 e foi levada sob custódia depois de ter ultrapassado a duração de seu visto em 2019.
Na sexta-feira passada, a Agência de Serviços de Imigração divulgou um relatório provisório sobre sua morte.
O relatório informa que ela foi diagnosticada como, possivelmente, sofrendo de esofagite de refluxo e doença mental a partir de janeiro, e que ela recebeu medicação.
Sua mãe disse que a filha foi ao Japão para ensinar inglês porque ela estava interessada na cultura japonesa. A mãe também disse que primeiro se opôs à idéia de sua filha ir sozinha para o exterior, mas angariou dinheiro para enviá-la ao Japão depois de verificar que o país é seguro.
Ela disse que o relatório provisório não explica por que os cuidados médicos de emergência, tais como gotejamento intravenoso, não foram fornecidos quando ficou claro que sua filha estava morrendo.
A mãe pediu uma investigação policial que estabelecerá fatos sobre a morte de sua filha e acrescentou que não lhe foram mostrados fotos ou vídeos que esclareçam o que aconteceu.
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