Continua a violência contra asiáticos na América

Atos de violência contra americanos de ascendência asiática continuaram a aumentar em todos os Estados Unidos.

Uma mulher asiática americana, de 65 anos sofreu, ferimentos em Nova York na segunda-feira (29), depois que um homem a agrediu repentinamente. Vídeos de câmeras de segurança mostram o homem estapeando-a várias vezes depois de derrubá-la no chão. Ele também fez comentários anti-asiáticos.

A Força de Crimes de Ódio do Departamento de Polícia da Cidade de Nova York disse que um homem de 38 anos foi acusado, na quarta-feira (31) de agressão, como um crime de ódio.

Vídeos postados nas mídias sociais revelaram que as testemunhas no local não a ajudaram, e atraíram muitas críticas. Uma delas foi mostrada fechando a porta enquanto o agressor se afastava.

Em 16 de março, um homem de 21 anos atirou e matou oito pessoas no estado da Geórgia. Seis das vítimas eram de ascendência asiática. Seus motivos ainda estão sob investigação.

O Presidente Joe Biden e a Vice Presidente Kamala Harris visitaram a Geórgia após a tragédia. Em um discurso, eles condenaram crimes de ódio e denunciaram o racismo contra os asiáticos-americanos.

De acordo com uma organização sem fins lucrativos que rastreia incidentes de ódio contra asiáticos nos Estados Unidos, houve mais de 3.795 casos desse tipo no período de cerca de um ano, até fevereiro.

Um estudo do Center for the Study of Hate and Extremism da California State University, San Bernardino, revelou que os crimes de ódio contra asiáticos-americanos aumentaram quase 2,5 vezes, de 49 incidentes em 2019 para 122 em 2020.

Por cidade, os incidentes em Nova York aumentaram mais de nove vezes, enquanto o número de casos na Filadélfia, Pensilvânia, e em Cleveland, Ohio, ambos triplicaram. Os incidentes em Los Angeles, Califórnia, mais do que dobraram. O centro diz que esta tendência tem continuado até agora.