Cingalesa morre nas instalações da imigração japonesa em Nagoya
A Agência de Serviços de Imigração do Japão divulgou um relatório provisório sobre a morte de uma mulher cingalesa enquanto estava sob custódia em um centro de detenção de imigração.
A mulher, que estava na casa dos 30 anos, morreu em uma instalação da Agência Regional de Serviços de Imigração de Nagoya, na cidade de Nagoya, província de Aichi, há cerca de um mês.
O relatório divulgado nesta sexta-feira (9) dizia que a mulher tinha ultrapassado a duração de seu visto desde janeiro de 2019. Acrescentou que ela se reportou à polícia em agosto passado, alegando que queria voltar ao Sri Lanka. Ela foi então levada sob custódia para o bureau de serviços de imigração.
O relatório também disse que a mulher expressou, mais tarde, seu desejo de permanecer no Japão, já que o número de vôos para o Sri Lanka caiu em meio à pandemia do coronavírus chinês. Ela estava solicitando libertação temporária da detenção.
Disse que a mulher começou a reclamar de náusea e dormência em meados de janeiro. Após consultar quatro médicos, tanto dentro como fora das instalações, ela foi diagnosticada como, possivelmente, sofrendo de esofagite de refluxo e doença mental e recebeu medicação.
A agência continua a investigação sobre a causa de sua morte, envolvendo membros de terceiros e também analisará se a instituição tratou a mulher de forma apropriada.
A Ministra da Justiça, Kamikawa Yoko, disse aos repórteres que a agência está examinando o que aconteceu, incluindo como a instituição respondeu, pois o caso resultou em uma morte. Ela disse que a agência irá compilar um relatório final e as medidas necessárias após determinar a causa da morte da mulher.
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