Tribunal superior do Japão permite que concessionária opere o reator de Ikata
Um tribunal japonês decidiu que um reator nuclear, no oeste do Japão, pode ser reiniciado, revertendo uma ordem de liminar emitida no ano passado.
O Tribunal Superior de Hiroshima proferiu, nesta quinta-feira (18), sua decisão sobre o reator nº 3 na usina nuclear de Ikata na Prefeitura de Ehime, rejeitando as preocupações sobre desastres naturais.
Em janeiro do ano passado, o mesmo tribunal, sob um juiz diferente, ordenou ao operador da usina, a Shikoku Electric Power Company, que não operasse o reator, que estava off-line para inspeções regulares.
Três residentes de uma ilha na vizinha Prefeitura de Yamaguchi haviam solicitado a liminar, citando riscos de terremotos e erupções vulcânicas.
O tribunal superior ouviu as opiniões dos moradores e do operador depois que a concessionária apresentou uma objeção à liminar.
Os dois lados estavam muito distantes sobre a questão de haver ou não uma falha ativa perto da fábrica e o impacto de uma possível erupção maciça no Monte Aso, na Prefeitura de Kumamoto, a cerca de 130 quilômetros de distância.
Na decisão de quinta-feira, o Juiz Presidente, Yokomizo Kunihihiko, disse que não há nada de irrazoável na avaliação da concessionária, que não existam falhas ativas perto da usina. Ele acrescentou que não se pode dizer que a possibilidade da erupção do Monte Aso seja realisticamente alta.
O juiz concluiu que não se pode dizer que exista uma alta possibilidade de ocorrência de um grande desastre natural enquanto o reator estiver em operação, afetando sua segurança.
Apesar da decisão, espera-se que o reator permaneça off-line por mais cerca de sete meses, até o final de outubro.
Isto porque antes de reiniciar o reator, a Shikoku Electric tem que terminar as instalações de construção necessárias para garantir a segurança doa usina em caso de emergências, como atos de terrorismo.
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