Itália reforçará as restrições do coronavírus chinês
O governo italiano disse que expandirá as áreas sujeitas a restrições rigorosas do coronavírus chinês a partir de segunda-feira (15), após a disseminação das variantes do vírus chinês no país.
O primeiro ministro, Mario Draghi, fez o anúncio durante uma visita a um centro de vacinas perto de Roma na sexta-feira (12).
Ele disse que, mais de um ano após o início da emergência sanitária, seu país está, infelizmente, enfrentando uma nova onda de infecções.
O governo planeja impor suas mais fortes restrições, que já estão em vigor em três regiões, a mais áreas. Metade das regiões do país, incluindo a Lazio, onde Roma está localizada, estará sob as medidas mais severas.
As pessoas nessas áreas já têm toque de recolher noturno. Agora também serão impedidas de sair durante o dia, e as escolas, restaurantes e a maioria das lojas de varejo serão fechadas.
A Itália presenciou um aumento de quase 15% dos novos casos nesta semana em comparação com a semana anterior. As autoridades sanitárias acreditam que os vírus mutantes, que se propagam na Europa, estão causando um aumento das infecções.
O primeiro-ministro também se referiu à campanha de vacinação do país. A Itália suspendeu, temporariamente, o uso de certos lotes, da vacina contra o coronavírus chinês, da AstraZeneca após relatos de graves efeitos à saúde das pessoas que receberam a inoculação.
Draghi descreveu a medida como uma decisão preventiva, e se comprometeu a triplicar o número de vacinações diárias. Atualmente, cerca de 170.000 vacinas estão sendo administradas por dia, no país.
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