Itália defende a iniciativa de bloquear as exportações de vacinas para a Austrália
O ministro italiano das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, indicou que seu país continuará a bloquear as exportações da vacina contra o coronavírus chinês da AstraZeneca para fora da União Européia, se houver escassez no fornecimento de doses.
Di Maio falou aos repórteres nesta sexta-feira (5), após a Itália ter bloqueado um carregamento de 250.000 doses com destino à Austrália no dia anterior.
A decisão fez da Itália o primeiro Estado membro da UE a aproveitar uma medida que exigia que os fabricantes de medicamentos obtivessem permissão para enviar vacinas fabricadas localmente para fora do bloco.
Di Maio disse que os suprimentos prometidos pelos fabricantes de medicamentos foram adiados, não apenas na Itália, mas em todos os países da UE. Ele disse que a situação é inaceitável.
Di Maio descreveu o estado da pandemia na Europa, onde as variantes do coronavírus chinês estão se espalhando rapidamente, como um motivo de preocupação. Ele disse que as nações da UE têm o direito de bloquear o envio de vacinas para países que não são vulneráveis.
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