Embaixador de Myanmar na ONU reivindica legitimidade
O Embaixador de Myanmar nas Nações Unidas enviou cartas ao órgão mundial insistindo que ele continua sendo o legítimo representante de seu país, em meio a relatos de que foi demitido.
Em uma reunião da Assembléia Geral da ONU na sexta-feira (26), Kyaw Moe Tun condenou os militares de seu país por terem tomado o poder em um golpe de Estado em fevereiro. Ele pediu à comunidade internacional que “usasse todos os meios necessários” para reverter o golpe.
A televisão estatal de Myanmar informou, posteriormente, que o embaixador havia sido demitido por trair o país. Um porta-voz da ONU revelou que o Ministério das Relações Exteriores de Myanmar havia notificado o órgão mundial que o país havia nomeado o atual vice-embaixador para ocupar, temporariamente, o cargo.
Nas cartas datadas de segunda-feira (1º), Kyaw Moe Tun escreveu: “Os autores do golpe ilegal contra o governo democrático de Myanmar não têm autoridade para contrariar a autoridade legítima do presidente do meu país”.
Ele afirmou que continua sendo o representante permanente de Myanmar junto às Nações Unidas.
Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (2), que o governo dos EUA elogia a bravura demonstrada por Kyaw Moe Tun. Ele disse que o governo entende que ele continua em sua posição.
Ele acrescentou que os EUA continuam a estar com o povo de Myanmar.
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