Embaixador de Myanmar na ONU busca por sanções mais duras contra o regime militar
O embaixador de Myanmar nas Nações Unidas exortou a comunidade internacional a endurecer suas sanções contra os militares de seu país, e a não reconhecer seu domínio sobre a nação.
Kyaw Moe Tun falou com a NHK em uma entrevista. Ele tem permanecido como embaixador da ONU, apesar de ter sido dispensado pelos militares depois de condenar o golpe na Assembléia Geral da ONU. Ele está enfrentando um mandado de prisão após ser acusado de alta traição.
Kyaw Moe Tun disse que a comunidade internacional deveria tomar medidas contra os militares de Myanmar por todos os meios. Ele acrescentou que as sanções contra os militares deveriam ser “coordenadas, direcionadas e mais duras”.
Enquanto isso, a TV estatal de Myanmar citou um discurso do líder militar, o general sênior Min Aung Hlaing, no qual ele disse que o país deve ser protegido de ameaças externas.
Analistas dizem que podem ocorrer severas represálias contra os manifestantes anti-golpe no período que antecede uma cerimônia planejada para o sábado para marcar uma comemoração militar.
Manifestantes na cidade de Monywa e em outros lugares enfrentaram repressão no domingo (21). A mídia local relatou que duas pessoas foram mortas.
Um grupo local de direitos humanos emitiu uma declaração que dizia que o número de mortos ligados à repressão, desde o golpe de 1 de fevereiro, subiu para 247.
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