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China justifica as atividades ao largo das Ilhas Senkaku

O Ministério da Defesa da China justificou as atividades do país ao largo das Ilhas Senkaku, no Mar da China Oriental, como legítimas. O Ministro da Defesa do Japão respondeu que as atividades violam o direito internacional.

China justifica as atividades ao largo das Ilhas Senkaku

O Ministério da Defesa da China justificou as atividades do país ao largo das Ilhas Senkaku, no Mar da China Oriental, como legítimas. O Ministro da Defesa do Japão respondeu que as atividades violam o direito internacional.

O Japão controla as ilhas. China e Taiwan as reivindicam. O governo japonês afirma que as ilhas são uma parte inerente do território japonês.

O Ministério da Defesa chinês divulgou suas opiniões nesta segunda-feira (1º), em seu site. Disse que as ilhas são território inerente da China, e que as atividades de aplicação da lei por embarcações de serviço público chinês dentro das águas territoriais do país são “legítimas e indiscutíveis, e continuarão a ser realizadas normalmente”.

O Ministro da Defesa japonês Kishi Nobuo disse aos repórteres nesta terça-feira (2), que as Ilhas Senkaku são parte inerente do território japonês, em termos de história e direito internacional e que as ilhas também estão sob o controle do Japão.

Kishi disse que as atividades da guarda costeira chinesa, baseadas nas reivindicações unilaterais da China, violam o direito internacional e são inaceitáveis. Ele disse que seu ministério cooperará com outros órgãos governamentais para coletar informações e fazer o máximo possível para patrulhamento e vigilância.

Os navios da guarda costeira chinesa têm sido, frequentemente, avistados dentro e fora das águas territoriais das ilhas. O governo japonês disse que a Guarda Costeira do Japão poderia legalmente usar armas contra uma tentativa de desembarque forçado, se necessário, sob o pretexto de responder a um crime grave e hediondo.

Em uma coletiva de imprensa regular na segunda-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, exortou o Japão a “parar com palavras e ações perigosas que possam complicar a situação” nas ilhas.

As preocupações têm aumentado no Japão desde que uma nova lei chinesa entrou em vigor no mês passado. A legislação permite que a guarda costeira chinesa utilize armas em águas que ela considera estarem sob sua jurisdição.

SourceNHK World

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