Greve anti-golpe paralisa a economia de Myanmar
A população em toda Myanmar entrou em greve geral nesta segunda-feira (22), para protestar contra o golpe militar no início deste mês. A mídia local diz que milhões de pessoas participaram de manifestações.
Na maior cidade de Yangon, a maioria dos centros comerciais e supermercados, assim como os mercados locais e varejistas, foram fechados.
A cidade foi, efetivamente, paralisada, pois fábricas, bancos, ferrovias e ônibus paralisaram suas operações.
As pessoas também fizeram manifestações em todo o país. As reportagens da mídia dizem que foi o maior protesto desde que os militares detiveram Aung San Suu Kyi e outros membros do partido governista e declararam estado de emergência em 1º de fevereiro.
Não houve relatos de grandes confrontos entre manifestantes e autoridades de segurança na segunda-feira. Mas na capital, Naypyitaw, mais de 150 manifestantes foram detidos temporariamente.
A televisão estatal citou o líder dos militares, General Sênior Min Aung Hlaing, como dizendo que os militares estão controlando a situação cuidadosamente.
Ele teria sugerido que apenas quatro pessoas morreram nos protestos generalizados e que o número de mortos é menor do que em manifestações similares em outros países.
As observações, provavelmente, atrairão mais ressentimentos dos cidadãos.
As forças de segurança estão enfrentando críticas em Myanmar e no exterior após terem aberto fogo contra os manifestantes, resultando em baixas.
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