Biden ordena sanções contra generais em Myanmar
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou novas sanções aos responsáveis pelo golpe militar em Myanmar no início deste mês.
Falando na Casa Branca na quarta-feira (10), Biden disse ter aprovado uma ordem executiva para novas sanções aos líderes militares que comandaram o golpe de 1 de fevereiro, seus interesses comerciais, bem como aos membros próximos da família. Ele disse que Washington identificará uma primeira rodada de alvos esta semana.
Biden também criticou o golpe, no qual os militares de Myanmar detiveram a líder de fato do país, Aung San Suu Kyi, e outras figuras políticas. Ele instou os militares a liberar imediatamente os líderes e ativistas políticos democráticos, e a renunciar ao poder que tomou.
Com relação às sanções, Biden disse que seu governo planeja impedir que os generais tenham acesso a um bilhão de dólares em fundos do governo de Myanmar mantidos nos Estados Unidos. Ele disse que seu governo também está considerando sanções econômicas através da imposição de controles rígidos das exportações.
Referindo-se protestos antimilitares em andamento em Myanmar, Biden criticou a repressão das autoridades contra os manifestantes, citando a violência contra aqueles que exercem seus direitos democráticos como inaceitável.
Biden disse que os Estados Unidos continuarão a trabalhar com seus parceiros internacionais e exortará outras nações a se unirem a eles nesses esforços.
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