EUA anunciam sanções por detenções em Hong Kong
Os Estados Unidos dizem que estão impondo novas sanções contra funcionários chineses e de Hong Kong em conexão com as prisões de mais de 50 políticos e ativistas pró-democracia no território.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, divulgou uma declaração nesta sexta-feira (15). Ele disse que a medida congelará os bens ligados aos EUA de seis funcionários da polícia de Hong Kong e do governo chinês.
Pompeo disse que os EUA condenam as “ações da China que corroem as liberdades e os processos democráticos de Hong Kong”. Ele acrescentou que seu país continuará a utilizar todas as ferramentas disponíveis para “responsabilizar os autores”.
A decisão é baseada em uma ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump no ano passado em resposta à introdução pela China da lei de segurança nacional para Hong Kong.
A polícia de Hong Kong prendeu mais de 50 pessoas em 6 de janeiro por suspeita de subversão em violação à nova lei. A polícia disse que as acusações estão ligadas a uma votação não oficial organizada por ativistas pró-democracia para escolher candidatos para uma eleição do Conselho Legislativo que deveria ser realizada em setembro passado. A eleição foi adiada.
Também na sexta-feira, (15) a administração Trump anunciou sanções dirigidas a entidades de navegação iranianas, bem como a Cuba. Os Estados Unidos já haviam reintegrado Cuba em sua lista de patrocinadores estatais do terrorismo.
As novas sanções ocorrem antes da posse de Joe Biden como presidente dos EUA, na quarta-feira (20).
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