Brasil detecta primeiro caso de re-infecção com variante do coronavírus chinês
Uma brasileira se tornou a primeira pessoa no mundo a ser reinfectada com uma variante do novo coronavírus chinês conhecido como E484K, informou a Agência Brasil nesta nesta-feira (8).
O caso, descoberto por pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Educação da Bahia, envolve uma mulher de 45 anos que apresentou positivo para o coronavírus chinês em maio e voltou a apresentar positivo em outubro, com a mutação. Em ambos os casos, a paciente não apresentou sintomas graves.
Originalmente identificada na África do Sul, a mutação E484K foi previamente detectada no Brasil, mas este é o primeiro caso de reinfecção com ela.
Para confirmar a reinfecção, é necessário realizar uma análise do genoma dos dois vírus e comparar a seqüência de RNA, a molécula “prime” do DNA, para ver se são de fato duas cepas diferentes.
Os pesquisadores do Instituto D’Or expressaram preocupação com a descoberta, já que a mutação pode acarretar alterações que podem impedir a ação dos anticorpos no tratamento de pacientes.
“A descoberta serve como alerta e reforça a necessidade de manter medidas de controle pandêmico através do distanciamento social, e a necessidade de acelerar o processo de vacinação”, alertou o pesquisador do instituto Bruno Solano.
No Brasil, pelo menos cinco variantes do coronavírus chinês já foram descobertas.
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