Noite de terror em Crisciúma após maior assalto de Santa Catarina
A ação que levou pânico aos moradores de Criciúma na madrugada desta terça-feira é apontada pela Polícia como o maior assalto da história de Santa Catarina. O Banco do Brasil já avisou que não pretende se manifestar sobre o valor levado, mas especulações apontam para um montante superior aos R$ 40 milhões.
Os criminosos iniciaram a ação por volta das 23he40min. Eles incendiaram um caminhão em frente ao 9º Batalhão da PM e atacaram o prédio a tiros. Em seguida sitiaram a cidade, passaram a efetuar centenas de disparos de arma de fogo e só deixaram Criciúma depois de duas horas. “Foi uma ação sem precedentes”, resume o Coronel Cristhian Dimitri, comandante da PM em Criciúma.
Desde as primeiras horas da manhã as forças de Segurança do Estado trabalham de maneira integrada para tentar encontrar pistas que possam ajudar a esclarecer o caso. “Foi um assalto cinematográfico. A mobilização dos criminosos foi algo inédito e já podemos afirmar que esse é o maior assalto da história do Estado. A julgar pela complexidade da ação podemos afirmar que foi algo com longo planejamento. A Polícia vai empenhar toda sua inteligência para esclarecer esse caso, mas é preciso paciência. Será uma investigação minuciosa”, explica o delegado Anselmo da Cruz, responsável pelo caso.
Perito chefe do IGP de Santa Catarina Giovani Adriano disse que os investigadores já encontraram vários indícios pela cidade que devem ajudar a apurar o caso. Em um dos carros recuperados a Polícia também identificou uma grande quantidade de sangue e existe a suspeita de que um dos envolvidos tenha sido atingido. “Estamos trabalhando para montar o quebra-cabeças e tenho certeza que vamos identificar estes criminosos”, argumenta.
Em Coletiva de Imprensa o Governador Carlos Moisés disse que toda Força de Segurança do Estado está mobilizada para dar uma rápida resposta. “Porque estas imagens não condizem com Santa Catarina, que sempre foi um estado calmo. Vamos dar a pronta resposta e esse caso não ficará impune”.
Comandante do 9º Batalhão o Coronel Cristhian Dimitri também defendeu a ação da PM ao longo da Operação. “Foi a decisão acertada. Fazer o cerco. Não tínhamos como ir para o confronto e expor a cidade inteira ao Risco. O papel da PM é proteger”.
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