Grupo estudará a perda do olfato como sintoma do coronavírus chinês
Um grupo de pesquisa, encomendado pelo Ministério da Saúde do Japão, realizará uma pesquisa em larga escala sobre a perda do olfato como um sintoma do coronavírus chinês.
A perda do olfato tem sido relatada como um dos vários sintomas do coronavírus chinês, porém, uma pesquisa detalhada sobre ela ainda não foi conduzida no Japão.
O grupo, liderado pela professora Miwa Takaki, da Universidade Médica de Kanazawa, terá como alvo mais de 1.000 pacientes sendo tratados em instituições médicas em todo o Japão. A pesquisa, que começará no final deste mês, irá monitorar as funções olfativas dos pacientes usando kits de teste.
O grupo também analisará o estresse e outras condições mentais quando as pessoas sofrem do sintoma por um longo período de tempo.
Há relatos de que a perda do olfato relacionada ao coronavírus chinês é, provavelmente, causada por uma inflamação da membrana mucosa do nariz, uma condição também encontrada em casos de constipação comum. Pesquisas também sugerem que a inflamação das células relacionadas ao olfato, assim como uma parte do cérebro considerada para perceber o olfato, pode ser a causa do sintoma.
O grupo espera analisar os resultados da pesquisa até o final de março e usar as descobertas para ajudar a determinar as causas e desenvolver tratamentos.
Miwa disse acreditar que a pesquisa revelará um conhecimento detalhado sobre quantos pacientes sofrem do sintoma como um efeito secundário, e por quanto tempo o sintoma pode persistir, acrescentando que ela espera que a pesquisa leve ao tratamento e livre os pacientes da ansiedade.
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