50 jornalistas foram assassinados em 2020
Um grupo internacional de jornalistas relatou que 50 repórteres foram mortos no mundo todo este ano – dois terços deles em países que não estão em guerra.
O Repórteres sem Fronteiras com sede em Paris emitiu o relatório nesta terça-feira (29).
Segundo o relatório, os 50 foram mortos em conexão com seu trabalho de 1 de janeiro a 15 de dezembro de 2020. Isso é apenas uma ligeira diminuição em relação aos 53 do ano passado, apesar de menos atividades de campo este ano por causa da pandemia de coronavírus chinês.
O relatório diz que 34 das fatalidades ocorreram em países considerados em paz.
O México teve oito mortes, o maior número. Eles incluem repórteres que estavam tentando cobrir conexões entre políticos e cartéis de drogas.
Quatro foram mortos na Índia. Um foi queimado vivo em sua casa depois de criticar as práticas corruptas de um funcionário local.
A reportagem diz que 42 jornalistas foram intencionalmente visados e deliberadamente assassinados. Eles foram responsáveis por 84% das vítimas, um forte aumento em relação aos 63% do ano passado.
Também diz que 387 jornalistas estão, atualmente, detidos em conexão com seu trabalho, incluindo 14 que foram presos em relação à sua cobertura da pandemia do coronavírus chinês.
O secretário-geral do Repórteres sem Fronteiras, Christophe Deloire, disse que os jornalistas são cada vez mais visados quando investigam ou cobrem assuntos sensíveis. Ele disse: “O que está sendo atacado é o direito de ser informado, que é um direito de todos”.
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