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Estuprador de criança desmaia após ser chicoteado 150 vezes na Indonésia

Um estuprador, que foi chicoteado quase 150 vezes, desmaiou durante seu castigo por violar uma criança na província conservadora de Aceh, na Indonésia, onde o castigo público é uma pena comum por violar a lei islâmica.

Estuprador de criança desmaia após ser chicoteado 150 vezes na Indonésia

Um estuprador, que foi chicoteado quase 150 vezes, desmaiou durante seu castigo por violar uma criança na província conservadora de Aceh, na Indonésia, onde o castigo público é uma pena comum por violar a lei islâmica.

O jovem de 19 anos fez uma careta e gritou quando um oficial mascarado da sharia, na quinta-feira (26), golpeou suas costas com um bastão de rattan, na cidade de Idi Rayeuk, no leste de Aceh.

Ele pediu que a punição parasse e foi brevemente tratado por médicos antes do reinício da castigo.

A sharia officer whips the offender in Idi Rayeuk, East Aceh on November 26, 2020. Photo: AFP
Um oficial da sharia açoita o infrator na cidade de Idi Rayeuk, East Aceh, em 26 de novembro de 2020.

O criminoso foi preso no início deste ano sob acusações de ter molestado e estuprado a vítima, cuja idade não foi revelada.

Ele foi condenado a 146 chibatadas, um número particularmente alto reservado para os crimes mais graves.

“A sentença máxima é para ser dissuasora”, disse aos repórteres Ivan Nanjjar Alavi, um funcionário do Ministério Público de Aceh.

Aceh, no extremo oeste de Sumatra, é a única região da Indonésia, de maioria muçulmana, a impor a lei islâmica sob um acordo de autonomia com o governo central que pôs fim a uma insurgência separatista antiga.

Também na quinta-feira (26), um homem de 40 anos e outro de 21 anos foram chicoteados 100 vezes cada um por terem relações sexuais com parceiros menores de idade.

As chicotadas públicas de Aceh, amplamente criticadas por grupos de direitos humanos, atraem centenas de espectadores, mas as multidões diminuíram em meio a pandemia do coronavírus chinês.

A província permite chicotear por uma série de acusações – incluindo jogo, adultério, beber álcool e fazer sexo gay ou pré-matrimonial.

O chicoteamento tem amplo apoio da população, majoritariamente muçulmana, de Aceh. As autoridades de Aceh insistem em dissuadir o crime, com patrulhas, muitas vezes vasculhando locais e estabelecimentos públicos – ou agindo em caso de denúncia – para monitorar o comportamento das pessoas.

A província, lar de cerca de 5 milhões de pessoas, decapitava os criminosos, mas o governo central o excluiu a execução.

No início deste ano, em junho, duas pessoas flagradas fazendo sexo antes do casamento foram flageladas 100 vezes cada uma.

Em janeiro, a província começou a contratar suas primeiras flageladoras, para executar a punição para as mulheres infratoras, à medida que os crimes morais cometidos por elas aumentavam.

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