Guinga recebe Bruna Moraes e Jean Charnaux em live no CCBB Rio de Janeiro
No quinto encontro do projeto GUINGA E AS VOZES FEMININAS, o violonista homenageado receberá no palco a cantora e compositora Bruna Moraes, de São Paulo. Será na quinta, 29 de outubro, às 20h, de graça no youtube.com/bancodobrasil.
Com idealização e direção da artista visual e cineasta Fernanda Vogas, GUINGA E AS VOZES FEMININAS vai até 12 de novembro. Em cada live, transmitida ao vivo do CCBB Rio de Janeiro, serão apresentados diferentes repertórios e arranjos para a obra do homenageado, que completou 70 anos em junho último. A série tem patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
“Guinga é um gênio, compositor e violonista excepcional, e dono de uma voz singular. Para essa celebração convidamos oito cantoras de diferentes gerações e quatro instrumentistas para dividirem o palco com o homenageado. A identificação de Guinga com as vozes femininas é algo que lhe é bastante característico e que vem de há muito tempo: ele aprendeu a tocar violão acompanhando o canto de sua mãe, e desde os anos 70, tocou primeiro com Clara Nunes e Elis Regina e, depois, com Elza Soares, Nana Caymmi, Alaíde Costa, Zezé Gonzaga, Miúcha, Maria João, Leila Pinheiro e Mônica Salmaso, por exemplo”, rebobina Fernanda.
O roteiro do encontro no palco do veterano Guinga com Bruna Moraes (foto abaixo) prevê canções como “Baião de Lacan”, “Vô Alfredo”, “Exasperada” e “Catavento e Girassol” (parcerias de Guinga e Aldir Blanc). O depoimento da jovem cantora diz tudo:
“Eu tinha só 14 anos. Lencker, parceiro com quem fiz a minha primeira canção, era fã do Guinga e me mostrou tudo. Ele estava comigo naquela experiência inesquecível de ver Guinga ao vivo pela primeira vez. O cantor Zé Luiz Mazziotti estava junto e me apresentou a ele como cantora. Guinga quis me ouvir, lá mesmo, na beira do palco do Sesc Pompeia. Cantamos ‘Chorei num samba’, Guinga ouviu e se emocionou. Ficou interessado em me ouvir mais e me deu o seu telefone. Voltamos pra casa atônitos. Só consegui ligar meses depois e já parecíamos velhos amigos. As conversas eram sempre longas. Guinga mudou a minha vida e a sua arte transfigura tudo. Cantar num show do Guinga é, definitivamente, um dos momentos mais esperados da minha vida”, derrete-se ela.
Outras vozes femininas
Guinga desenvolveu um jeito único de dedilhar o seu seis cordas, inspirando as novas gerações do violão e fazendo as intérpretes sonharem com o seu acompanhamento inventivo e mais do que completo. Em todos os encontros da série GUINGA E AS VOZES FEMININAS, o próprio empunhará o seu instrumento.
Depois de Bruna Moraes, o projeto continuará no dia 1º de novembro com a mineira Ana Carolina emprestando a sua voz grave ao repertório luxuoso de Guinga, com o reforço de Jean Charnaux (foto acima), profundo conhecedor da obra que está sendo revisitada. Já no dia 5 de novembro, a potência vocal da carioca Ilessi se somará às cordas de Guinga e Charnaux.
No dia 8 de novembro, Luísa Lacerda vai cantar e tocar com Guinga mais o sax soprano de Zé Nogueira. No dia 12 de novembro, Leila Pinheiro, que fez o show de abertura ao lado de Marcus Tardelli, voltará para encerrar a homenagem do CCBB com uma surpresa para o público.
AGENDA DE LIVES
Dia 29 de outubro (quinta-feira), às 20h
Guinga recebe Bruna Moraes e Jean Charnaux
Dia 1 de novembro (domingo), às 20h
Guinga recebe Ana Carolina e Jean Charnaux
Dia 5 de novembro (quinta-feira), às 20h
Guinga recebe Ilessi e Jean Charnaux
Dia 8 de novembro (domingo), às 20h
Guinga recebe Luísa Lacerda e Zé Nogueira
Dia 12 de novembro (quinta-feira), às 20h
Guinga recebe Leila Pinheiro e Marcus Tardelli
CICLO DE PALESTRAS – POR ANNA PAES
Aos sábados, às 20h
O público poderá assistir a mais duas palestras:
Dia 31 de outubro :: Guinga, memória, história e identidade
Anna Paes fará uma retrospectiva dos 53 anos de carreira de Guinga, procurando analisar como se construiu a sua assinatura musical.
Dia 7 de novembro :: Viva Aldir! A parceria entre Guinga e Aldir Blanc
Iniciada em 1988, essa parceria resultou no primeiro disco da carreira de Guinga, “Simples e absurdo”, em 1991. Cinco anos depois, Leila Pinheiro dedicaria um disco a obra da dupla: “Catavento e Girassol”. São dois marcos na carreira de Guinga e, nesta palestra, Anna fará uma retrospectiva desta parceria, destacando os principais intérpretes, com ilustrações em áudio e vídeo.
Belmira Comunicação:
Monica Ramalho (21) 9.9163.0840 – monica@belmira.com.br
Rafael Millon (21) 9.8558.9849 – rafael@belmira.com.br
Da Redação by Cleo Oshiro
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