França imporá novo lockdown nacional novamente
O presidente francês, Emmanuel Macron, ordenou outro bloqueio em todo o país em resposta a uma segunda onda de infecções por coronavírus chinês.
A França tem visto um rápido aumento no número de infecções por COVID-19 nas últimas semanas. O número superou 1,2 milhões, o maior da Europa.
A partir de terça-feira, o número de vítimas fatais do vírus havia aumentado mais de 500, ameaçando sobrecarregar as instituições médicas do país.
Em um discurso televisionado na quarta-feira (28), à noite, Macron anunciou um bloqueio nacional efetivo de sexta-feira a 1º de dezembro. As pessoas serão obrigadas a permanecer em casa, exceto para o deslocamento de e para o trabalho, e por razões relacionadas à saúde e outras razões essenciais.
Expressando uma sensação de crise, Macron disse que a menos que a nação possa conter a propagação do vírus agora, os hospitais em todo o país logo ficariam lotados e os médicos teriam que escolher quais pacientes tratar.
O pedido também exigirá que todas as lojas, exceto as que vendem produtos essenciais, suspendam os negócios e que todos os restaurantes fechem. O governo francês disse que os detalhes do fechamento serão anunciados nesta quinta-feira (29).
Este será o segundo “lockdown” da França depois de um semelhante há cinco meses e meio.
Ao contrário do primeiro lockdown, as escolas primárias e algumas escolas do ensino médio permanecerão abertas desta vez. As universidades e outras instituições de ensino superior só poderão oferecer aulas on-line.
O lockdown da primavera, que continuou por quase dois meses, afetou seriamente a economia da França. Macron enfatizou que as indústrias manufatureira, agrícola e de construção civil poderão continuar operando durante este fechamento, pois a economia francesa não deve parar ou se deteriorar.
O governo francês tem tentado lidar com a segunda onda do vírus tomando medidas mais moderadas, como a imposição do toque de recolher à noite. Mas tais esforços não impediram a propagação do vírus, levando o governo a tomar medidas mais duras.
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