Black Circle lança disco autoral Mercury incentivados por Eddie e Jill Vedder
Mercury, o disco de estreia da banda carioca Black Circle com repertório inédito, será lançado em 5 de outubro. O álbum foi masterizado por Chris Hanszek, da cena grunge de Seattle dos anos 80 e 90. O disco sairá em CD no Brasil e nos EUA e Canadá na versão em LP. Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam, é um dos incentivadores a carreira da banda carioca, assim como a sua esposa Jill, que publicou a capa em primeira mão em seu perfil do Instagram. Black Circle tem conquistado milhares de fãs nas redes sociais.
O mercúrio é um metal líquido à temperatura ambiente e assim foi batizado em homenagem ao deus romano homônimo, considerado o mensageiro dos deuses. Pela sua fluidez, faz parte da classe dos metais de transição, exatamente o que este álbum, o primeiro da banda carioca Black Circle, representa. Com dez faixas – nove autorais, apenas uma releitura de um clássico do rock -, “Mercury” (independente) chegará às plataformas digitais no dia 5 de outubro.
Também lançado nos formatos CD (Brasil) e LP (ainda exclusivo para Estados Unidos e Canadá), “Mercury” nasceu a partir da necessidade da banda assumir uma voz própria após rodar, em 2016 e 2017, o circuito alternativo de rock’n’roll que existe, de forma pujante em diversas cidades do sudeste do país, com um show em tributo ao Pearl Jam. Nos dois anos seguintes, seguindo na estrada, houve um processo interno de alquimia que transformou o repertório da Black Circle.
“Vivemos um momento de experimentação. Fomos introduzindo música por música, temperando o show do tributo com as nossas composições. Fazíamos uma hora de Pearl Jam e, quando a plateia estava dentraço, tocávamos uma nossa. Nisso, percebemos que muitas pessoas desenvolveram um interesse genuíno pelos novos sons que mostrávamos”, rebobina o guitarrista Luiz Caetano.
Um pouco antes da pandemia, finalizar este disco virou a prioridade da banda. A nova realidade (que acomoda o virtual como nunca antes na história) fez com que eles gravassem as duas últimas faixas com cada músico de sua casa o que, de certa forma, abriu os horizontes. “Sempre pensávamos em direcionar o trabalho pra fora do Brasil, tanto que optamos por escrever em inglês. Durante a pandemia, nossa interação com fãs de outros países aumentou consideravelmente. Foi quando tivemos a certeza que a obra precisava ser universal”, conta o vocalista Lenny Prado.
Eddie Vedder, o cantor do Pearl Jam, e a sua mulher, Jill, estreitaram laços com os músicos este ano e viraram grandes incentivadores da banda. Em janeiro, a Black Circle teve a ideia de correr para um estúdio assim que ouviu “Dance of the Clairvoyants”, o primeiro single do novo “Gigaton”. Em menos de 24h, eles soltaram a versão na Internet, obtendo um resultado surpreendente: em apenas dez dias, 185 mil pessoas do planeta ouviram a regravação. Recentemente, Jill foi a primeira a revelar a capa de “Mercury” no seu perfil (@j_vedder) no Instagram. Black Circle realmente conquistou a família de Eddie Vedder, inclusive ele, a esposa Jill, as filhas Olivia e Harper, postaram foto onde todos usavam a camiseta com a logo da banda brasileira.
Confiram: https://www.instagram.com/p/B_GKkdxJxFJ/?utm_source=ig_embed
“Optamos por deixar tudo bem natural. Não houve edição, não afinamos a voz no computador e tudo o que está lá foi realmente gravado assim”, disseram, quase em uníssono, os supracitados Lenny Prado e Luiz Caetano mais Sergio Filho (guitarra), Gabriel Z (baixo) e Nyck Magnani (bateria). “Mercury” é um disco bem ligado ao rock clássico, com referências à sonoridade dos anos 90 (Soundgarden e Foo Fighters, por exemplo) e inserções de gaita, bandolim e teclados. Foi masterizado por Chris Hanszek, que já trabalhou com Soundgarden e Mudhoney e foi uma figura importante da cena grunge de Seattle dos anos 80 e 90.
A única faixa do álbum já conhecida pelos roqueiros é “Love, reign o’er me”, sucesso do The Who que, em 2008, ganhou uma versão cover de ninguém menos que o Pearl Jam. “Decidimos fazer essa versão de um clássico de uma banda dos anos 60 e 70 porque também bebemos nessas fontes”, pontua Sérgio Filho. Aos fãs do tributo, uma notícia quente: As origens da Black Circle serão mantidas, mas, agora, com o plus do novo show autoral que vai para a rua assim que os palcos reabrirem aos aplausos.
“Mercury” já está em pré-venda: linktr.ee/blackcircle
Os músicos escreveram juntos o faixa a faixa do “Mercury”:
1. “Low White Ceiling” (Lenny Prado)
Uma das inéditas, gravada durante a pandemia. Compomos e gravamos sem nos encontrarmos, é um dos 4 clipes a serem lançados. Fala sobre alguém sufocado pelas próprias palavras, sentindo-se em uma sala com teto baixo, com medo de ser destruído pelos próprios pensamentos.
2. “Of The Light” (Nyck Magnani)
Uma das primeiras a serem gravadas, “Of The Light” fala de uma pessoa que já visitou a escuridão e agora busca entendê-la, para assim atingir a luz.
3. “Pages” (Lenny Prado)
É uma das baladas do disco, com uma pegada pop/country. É uma música de amor do Lenny pra sua esposa, Mariana Page.
4. “Disarray” (Nyck Magnani, Sergio Filho e Lenny Prado)
A primeira música da banda, lançada inicialmente em 2018. É o maior sucesso da banda em números (32k ouvintes no spotify) e a mais pedida do público. Destaca-se por ter um arranjo de cordas composto por Wagner Mônaco (co-produtor do disco).
5. “Penguins or Butterflies” (Lenny Prado)
A terceira música lançada da banda, em 2018. Tem uma estrutura um pouco diferente do resto, e fala sobre a incerteza de uma pessoa ao sentir a presença de outra, em que ela não sabe se sente borboletas ou pinguins no estômago.
6. “Autumn Theory” (Nyck Magnani)
A segunda música gravada durante a pandemia, no mesmo esquema de “Low White Ceiling”. Também é uma das mais pesadas/rasgantes do disco. É uma das músicas de trabalho, e tem um clipe gravado 100% com câmera GoPro. A abordagem do clipe é interessante pois é representada o tempo inteiro pelo ponto de vista do roadie da banda, circulando por dentro do palco e pelos integrantes.
7. “Divide” (Nyck Magnani)
Nosso segundo lançamento, a segunda música mais pedida da banda. Já existe clipe, porém vamos relançá-lo com o audio remixado e remasterizado uma semana antes do lançamento oficial.
8. “Never Thought I Would” (Lenny Prado)
Primeira música de trabalho do ‘Mercury’, possui clipe e narra o dia da morte do pai do Lenny. A música é uma memória não só sobre o momento em si, mas a respeito da vida de Sergio Prado, pai do cantor.
9. “Drive Home in The Rain” (Lenny Prado)
Maior balada do disco, com mais cara de música de novela. Já foi lançada somente no YouTube. Também é muito pedida pelos fãs e possui uma profundidade diferente pois conta com arranjos de teclado e coral de vozes. Essa música já foi elogiada pelo Eddie Vedder em uma de nossas lives.
10. “Love, reign o’er me” (Pete Townshend)
Único cover do disco. Optamos por lançar esse cover do cover. Originalmente do The Who, o PJ já lançou sua versão dessa música como trilha sonora de um filme.
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Da Redação by Cleo Oshiro
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