Armênia e Azerbaijão marcam um mês de conflito
O enfrentamento entre o Azerbaijão e a Armênia continuou, um mês após a eclosão do conflito, apesar de três rodadas de cessar-fogo humanitário.
O último conflito sobre a disputada região de Nagorno-Karabakh começou em 27 de setembro. O enclave do Azerbaijão é povoado, principalmente, por armênios étnicos.
O número de mortosdas duas antigas repúblicas soviéticas chegou a 1.076, incluindo 102 civis.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse na última quinta-feira que Moscou tem informações de que o número de mortes está próximo a 5.000.
A Rússia mediou duas vezes um cessar-fogo humanitário, a fim de trocar prisioneiros e resgatar corpos, mas os acordos rapidamente se desfizeram. Os Estados Unidos intermediaram o último que entrou em vigor nesta segunda-feira (26).
A segunda maior cidade do Azerbaijão, Ganja, a cerca de 100 quilômetros ao norte de Nagorno-Karabakh, foi atingida por seguidos bombardeios. Um médico disse à NHK que era “bárbaro” atacar crianças adormecidas e que as forças armênias deveriam combater seus homólogos militares, não os civis.
Um homem, de 20 anos, que vive na cidade central de Nagorno-Karabakh, Stepanakert, disse que ele acorda e adormece ao som de bombardeios.
A Rússia sinalizou que continuará a intermediar uma trégua, mas o sentimento público entre os lados beligerantes está se deteriorando bruscamente.
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