União Européia anuncia sanções contra a Bielorússia

Líderes da União Européia concordaram em impor sanções contra os bielorrussos que se acredita terem estado envolvidos em fraude e violência eleitorais no país.

A turbulência pós-eleitoral continua na antiga república soviética, depois que os resultados das pesquisas de 9 de agosto deixaram o presidente Alexander Lukashenko consolidando seu sexto mandato.

As pessoas saíram às ruas ou se juntaram às greves, exigindo que Lukashenko renunciasse.

A União Européia convocou, apressadamente, uma cúpula on-line nesta quarta-feira (19), alegando que as autoridades reprimiram brutalmente os manifestantes, e que a votação foi manipulada.

Os participantes concordaram que a UE não reconhecerá os resultados das eleições nem tolerará a violência contra os manifestantes.

Eles apelaram para a necessidade de uma investigação transparente sobre o tratamento da eleição e concordaram em impor em breve sanções aos indivíduos em conformidade com um acordo anteriormente alcançado entre os ministros das relações exteriores.

Os líderes também expressaram seu apoio a uma transição democrática do poder.

Em uma aparente referência à Rússia, que ofereceu assistência militar à Belarus, os líderes conclamaram todas as forças, incluindo nações terceiras, a apoiarem o movimento da UE.

A presidente da Comissão Européia, Ursula von der Leyen, prometeu uma assistência financeira de 53 milhões de euros, ou cerca de 63 milhões de dólares, na assistência de emergência do coronavírus chinês e para apoiar o povo bielorrusso e a liberdade de imprensa.