Palestinos se opõem ao acordo Israel-Emirados Árabes Unidos
As pessoas em torno do Oriente Médio estão mostrando reações mistas sobre o acordo entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, para estabelecer laços diplomáticos. O movimento surpresa deixou os países árabes divididos e os palestinos se sentindo prejudicados e mais isolados.
O acordo histórico foi anunciado nesta quinta-feira (13), em uma declaração conjunta com os Estados Unidos, que ajudou a intermediar o acordo.
Os palestinos, que acreditavam ter o apoio dos Emirados Árabes, os acusam de traição.
Os manifestantes apareceram durante as orações de sexta-feira na Mesquita Al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém. Os palestinos que compareceram ergueram uma bandeira com a palavra “traidor” escrita em uma foto representando o Príncipe Herdeiro de Abu Dhabi, Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan.
Na Faixa de Gaza, os residentes se manifestaram com faixas onde se lia: “A Palestina não está à venda”.
Um homem, na casa dos 40 anos, disse que o acordo significa que os EAU apóiam a ocupação de Israel no território palestino.
Os árabes palestinos foram deslocados pela criação do Estado de Israel em 1948. A expansão dos assentamentos judeus tem sido uma causa freqüente de violência.
A autoridade autônoma da palestina está pedindo conversações de emergência e apoio dos países árabes. Mas os líderes árabes estão em desacordo à medida que alguns buscam melhores relações com Israel. As perspectivas para uma reunião parecem ser escassas.
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