Não existe liberdade de imprensa absoluta no mundo diz China
A China está defendendo a prisão, nesta segunda-feira (10), do magnata da mídia de Hong Kong, Jimmy Lai.
O escritório do Ministério das Relações Exteriores em Hong Kong exigiu que a mídia estrangeira no território “pare imediatamente de manchar, sob o pretexto da liberdade de imprensa, a implementação da Lei de Segurança Nacional”.
O porta-voz do Escritório do Comissário do Ministério em Hong Kong disse em uma declaração nesta terça-feira (11), que “os direitos e liberdades dos residentes de Hong Kong, incluindo a liberdade de imprensa, são salvaguardados sob a Lei de Segurança Nacional”.
A declaração dizia que “a liberdade de imprensa é plenamente valorizada” em Hong Kong e que “não existe liberdade de imprensa absoluta acima da lei em qualquer parte do mundo”.
E acrescentou: “É totalmente inaceitável interferir nos assuntos internos da China e prejudicar a segurança nacional chinesa e a estabilidade de Hong Kong sob o pretexto da liberdade de imprensa”.
O Escritório para Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado da China também emitiu uma declaração. Ela disse que o povo de Hong Kong está desfrutando de direitos democráticos e liberdade como nunca antes sob o princípio “um país, dois sistemas”.
Mas acrescentou que aqueles que prejudicam a segurança nacional devem ser rigorosamente punidos.
Pequim parece estar tentando justificar seu maior controle sobre Hong Kong, que tinha sido permitida a uma ampla gama de liberdade de imprensa sob o princípio “um país, dois sistemas”.
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