Líder da oposição bielorrussa pede ao Conselho de Segurança da ONU que interfira
A política de oposição bielorrussa, Svetlana Tikhanouskaya, exortou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a retomar a questão da repressão do governo do país contra os ativistas da oposição.
A medida ocorre depois que promotores do país abriram uma investigação criminal contra ativistas que pedem a renúncia do presidente, Alexander Lukashenko.
Ocorreram protestos maciços desde que Lukashenko derrotou Tikhanouskaya em uma eleição, em 9 de agosto, garantindo seu sexto mandato. Os manifestantes afirmam que a votação foi manipulada.
Os líderes da oposição criaram um conselho para negociar uma transição de poder com o governo.
Mas o Procurador Geral, Alexander Konyuk, disse nesta quinta-feira (20), que o conselho tem como objetivo tomar o poder e infligir danos à segurança nacional.
Tikhanouskaya está vivendo no exílio, na vizinha Lituânia. Na quinta-feira (20), ela se encontrou com o Ministro das Relações Exteriores da Estônia, Urmas Reinsalu, para pedir-lhe que levante a questão no Conselho de Segurança da ONU. A Estônia, um dos três estados bálticos, é um membro não permanente do Conselho. Ela afirmou que a comunidade internacional é obrigada a proteger o povo bielorusso.
Ela também apresentou um discurso em vídeo aos líderes da União Européia na quarta-feira, pedindo-lhes que não reconhecessem as eleições fraudulentas e pedindo seu apoio para a realização de novas eleições.
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