Falta de voluntários atrasa a reconstrução em Kumamoto
Uma pesquisa da NHK mostrou que um em cada três entrevistados afetados pelos desastres causados pela chuva no mês passado na Prefeitura de Kumamoto, estão experimentando efeitos negativos do coronavírus chinês em suas vidas e nos esforços de reconstrução.
A NHK realizou a pesquisa no final de julho, abrangendo 104 pessoas na cidade de Hitoyoshi, Kuma Village, Yatsushiro City, e na cidade de Ashikita. Os quatro municípios foram duramente atingidos por enchentes e deslizamentos de terra causados por chuvas recordes em 4 de julho, há quase um mês.
32% dos entrevistados disseram que o coronavírus chinês tinha tido um impacto negativo em seus trabalhos de restauração e vidas como evacuados, pelo menos em certa medida.
39% deles, citaram a falta de voluntários e outros que poderiam ajudar em áreas de desastre, removendo lama e detritos.
Oficiais em Kumamoto ainda não aceitaram voluntários de outras partes do país para evitar a propagação do coronavírus chinês.
Quase 60% dos pesquisados se opõem à aceitação de voluntários de fora da prefeitura.
Os desastres deixaram 65 pessoas mortas e outras duas desaparecidas. Mais de 220 casas foram destruídas, com 360 outras fortemente danificadas. Cerca de 5.600 casas foram inundadas.
Até quinta-feira (30), cerca de 1.470 pessoas estavam se refugiando em abrigos.
Uma pesquisa realizada por funcionários da prefeitura mostra que mais de 1.000 pessoas decidiram permanecer em suas casas, danificadas, devido à preocupação de contrair o coronavírus chinês nos abrigos.
Os agentes de ajuda cívica estão tentando aprender mais sobre a vida de tais moradores, que eles temem ter dificuldade em receber ajuda e podem ficar isolados.
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