Hackers russos, provavelmente, tentaram roubar dados de vacinas do coronavírus chinês
Os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e o Canadá disseram que é muito provável que um grupo russo tenha organizado ciberataques para recolher dados de pesquisa sobre vacinas contra o coronavírus chinês.
As agências de inteligência dos três países fizeram o anúncio em declarações na quinta-feira (16).
A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos diz que um grupo de ciberespionagem, publicamente conhecido como APT29, tem como alvo várias organizações nas três nações. Diz que os alvos incluem instituições governamentais, grupos de reflexão, de saúde e outras organizações.
A agência diz ser “altamente provável” que o grupo pretenda roubar informações e propriedade intelectual relacionadas com o desenvolvimento e testes de vacinas COVID-19. Diz que o grupo é “quase certamente parte dos serviços de inteligência russos”.
As declarações não mencionam se alguma informação sobre a vacina foi ou não roubada.
A declaração dos EUA diz que o APT29 está usando malware personalizado conhecido como WellMess e WellMail para atingir um número significativo de organizações em todo o mundo. A NSA está divulgando informações sobre o malware e está pedindo a outros países que permaneçam em alerta.
Em resposta, o porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, Dmitry Peskov, disse: “Podemos dizer uma coisa: a Rússia não tem nada a ver com estas tentativas”.
O Fundo Russo de Investimento Direto está tentando desenvolver uma vacina contra o coronavírus chinês. Seu diretor executivo, Kirill Dmitriev, disse que as pessoas preocupadas com o sucesso de uma vacina russa estão tentando manchar sua reputação.
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