Atividades dos grupos de Hibakusha passam por dificuldades
Sobreviventes das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, de 1945, que vivem em Tóquio, têm dificuldade em continuar a narrar suas histórias à medida que avançam em idade.
O registro do Ministério da Saúde revela que 4.691 pessoas são certificadas como “hibakusha”, ou vítimas de bombas atômicas, em Tóquio, até deste ano.
Uma organização chamada Toyukai está trabalhando para compartilhar testemunhos de sobreviventes das bombas atômicas com um público mais amplo, especialmente a geração mais jovem em Tóquio.
Ela conduziu uma pesquisa com grupos membros em 26 áreas deTóquio, em março deste ano.
Dezessete grupos ou 65% disseram que à medida que envelhecem ou adoecem, está se tornando difícil encontrar pessoas que assumam posições-chave para manter o grupo funcionando.
Quando lhes perguntam por quanto tempo podem continuar suas atividades, 16 grupos, ou 61%, disseram que se tornará difícil continuar dentro de cinco anos.
Dois grupos já se tornaram inativos este ano.
Muitos membros esperam passar a tocha para a próxima geração.
O representante da Toyukai, Ieshima Masashi, admite que o tempo está ficando curto. Mas ele diz que a missão é entregar suas atividades e dar testemunho a uma geração mais jovem enquanto estiverem vivos.
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