Pesquisadores se empenham em encontrar droga eficaz contra o vírus chinês
O Ministério da Saúde do Japão aprovou de forma rápida um medicamento antiviral como tratamento contra o coronavírus chinês. O “Remdesivir”, desenvolvido pela empresa americana Gilead Sciences, foi originalmente projetado para tratar o ebola.
“Vamos fazer o máximo para garantir que os medicamentos para tratar o novo coronavírus chinês, cheguem ao público o mais rápido possível”, disse o ministro da Saúde japonês, Kato Katsunobu, na quinta-feira,(7).
Mas garantir o fornecimento adequado pode ser um desafio, segundo o cientista chefe da Organização Mundial da Saúde, Soumya Swaminathan.
No dia 1º de maio, a Gilead Sciences disse que tinha remédio suficiente para 140 mil pacientes, supondo que o medicamento fosse dado aos pacientes por 10 dias. A empresa disse que antecipou mais produção.
Swaminathan disse que as agências reguladoras de cada país serão responsáveis por analisar os dados e decidir se autoriza ou não o uso do medicamento, enquanto aguarda os procedimentos de licenciamento completo.
Mas os pesquisadores estão deixando a porta aberta para descobrir outros tratamentos além do remdesivir.
“Estamos começando a ter resultados sobre o “remdesivir”, mas também temos pistas igualmente interessantes sobre outros antivírus”, disse Dominique Costagliola, epidemiologista do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França, Inserm, em entrevista à NHK. O Inserm está liderando um estudo europeu chamado “Discovery”, que está testando várias opções possíveis, acrescentando que eles esperam ter resultados já no final de maio.
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