EUA acusam China de roubo de dados de pesquisa sobre o coronavírus

O Federal Bureau of Investigation – FBI, dos EUA acusou a China de invadir computadores e roubar dados de pesquisa sobre o coronavírus chinês.

O FBI emitiu um comunicado nesta quarta-feira (13), dizendo que estava investigando invasões digitais em organizações americanas por hackers cibernéticos ligados à China.

O bureau disse que os hackers estavam “tentando identificar e obter ilicitamente dados valiosos de propriedade intelectual e saúde pública relacionados a vacinas, tratamentos e testes em redes e computadores de pessoal ligado à pesquisa da COVID-19”.

O bureau pediu às organizações de pesquisa que atualizassem os softwares em seus computadores, fortalecessem as verificações de identificação e tomassem outras medidas de segurança.

O FBI não divulgou as identidades dos hackers.

A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, tem, repetidamente, alegado que os ciberataques e espionagem chineses têm causado danos significativos a economia americana.

Há relatos de que uma empresa farmacêutica americana pode ter sido atacada por hackers iranianos. A empresa desenvolveu o medicamento remdesivir. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA também tem sido alvo de ciberataques.

A embaixada chinesa em Washington criticou a declaração do FBI e disse que os EUA não forneceram nenhuma prova.

A embaixada emitiu um tweet sugerindo que o país não tem necessidade de roubar dados de pesquisa, pois vem desempenhando um papel de liderança no desenvolvimento de vacinas e tratamentos da COVID-19.