Países europeus divididos sobre medidas contra o vírus chinês
Cerca de um mês se passou desde que os países europeus começaram a se bloquear para combater o surto de coronavírus chinês. Eles agora estão divididos sobre se devem flexibilizar ou continuar sua estratégia.
Na terça-feira (14), a Áustria flexibilizou parcialmente o seu bloqueio e outras medidas rigorosas que estavam em vigor desde o mês passado. Algumas lojas em Viena, incluindo lojas de roupas, reabriram pela primeira vez em um mês. O tráfego de pedestres parece estar aumentando gradualmente.
A mudança ocorreu depois que o número de novas infecções caiu recentemente. O país teve mais de 1.000 novos casos diários de uma só vez, mas o número caiu para menos de 400 desde 4 de abril.
A Dinamarca reabrirá os jardins de infância e escolas de ensino fundamental nesta quarta-feira (15).
A Noruega fará o mesmo na próxima semana ou mais tarde.
A Alemanha está considerando se deve flexibilizar o fechamento de escolas, pois o surto parece estar diminuindo no país.
Em contrapartida, o presidente francês Emmanuel Macron anunciou na segunda-feira (13), que o fechamento nacional do país será prorrogado até 11 de maio. Ele insinuou que a medida poderia ser prorrogada ainda mais. Em Paris, as restrições foram reforçadas desde a semana passada, com jogging e outros exercícios durante o dia agora proibidos.
Por trás disso está um surto no número de pacientes graves. O número de pacientes em terapia intensiva cresceu sete vezes para 7.000 em mais de duas semanas até a última segunda-feira.
Autoridades francesas disseram que tanto as infecções quanto as mortes estão aumentando a um ritmo mais lento, mas o sistema médico do país está sobrecarregado.
A Itália decidiu prolongar seu bloqueio até 3 de maio. O país, que tem o maior número de mortes na Europa, impôs medidas rigorosas no dia 10 de março. Especialistas dizem que as medidas estão funcionando à medida que os novos casos diminuíram desde o final do mês passado. Mas o país é cauteloso em aliviá-los com medo de um retorno do surto.
A Espanha, que tem mais de 170 mil infecções, prorrogou seu bloqueio até 25 de abril.
Espera-se também que a Grã-Bretanha prorrogue seu confinamento. O número de mortos no país já ultrapassou 10.000 e o surto ainda não diminuiu.
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