Governo japonês amplia estado de emergência para todo o país

O governo japonês expandiu o estado de emergência para o surto do coronavírus chinês para todo o país. A medida permanecerá em vigor até 6 de maio.

A força-tarefa do governo contra o coronavírus chinês reuniu-se no gabinete do primeiro-ministro na quinta-feira (16), no final do dia.

O primeiro ministro, Shinzo Abe, disse que o vírus está se espalhando em seis províncias; Hokkaido, Ibaraki, Ishikawa, Gifu, Aichi e Kyoto, na mesma medida em que nas sete províncias onde o estado de emergência foi aplicado originalmente. As sete são Tóquio, Kanagawa, Saitama, Chiba, Osaka, Hyogo e Fukuoka.

Abe disse que o número de infecções vinha crescendo não apenas nas 13 prefeituras, mas também em outras. Ele disse que as infecções de grupo têm ocorrido nessas áreas à medida que as pessoas se mudam dos centros urbanos para elas.

O primeiro-ministro disse que o governo decidiu expandir o estado de emergência em todo o país para conter surtos em áreas locais e minimizar o êxodo das pessoas, especialmente durante o próximo período de férias que vai do final de abril até o início de maio.

Ele pediu às autoridades das prefeituras que pedissem aos residentes para não fazerem saídas não essenciais através das fronteiras das províncias para ajudar a conter o vírus chinês.

Abe também pediu às pessoas que reduzissem o contato diário de pessoa a pessoa em pelo menos 70%, ou de preferência 80%, para permitir que o estado de emergência seja suspenso conforme programado atualmente.

O primeiro-ministro disse que o governo havia incluído em seu pacote econômico uma doação em dinheiro de 300.000 ienes, ou cerca de 2.800 dólares, por família, para aquelas cuja renda tenha caído significativamente.

Mas Abe disse que, agora, ele considera que o governo deveria ampliar o escopo das pessoas com direito a uma ajuda em dinheiro.

Ele disse que pedirá aos partidos no poder que realizem discussões para fornecer 100.000 ienes a cada pessoa no país em lugar do pagamento de 300.000 ienes.

O primeiro-ministro explicou que isso acontece porque todos no país serão solicitados a viver sob várias restrições, tais como evitar saídas não essenciais.