Apelo do Japão para ficar em casa é cumprido de forma desigual no país
Os dados de celulares no Japão sugerem que as pessoas nas principais cidades estão, em grande, parte cumprindo o pedido do governo para que fiquem em casa.
A empresa de telecomunicações NTT Docomo divulgou dados de rastreamento anônimos. Isso mostra que sob o estado de emergência nacional, as saídas médias nas principais cidades neste sábado (25), diminuíram em comparação com o período entre meados de janeiro e meados de fevereiro.
Os dados até as 15h de sábado mostram uma taxa variável de diminuição, dependendo da área.
Entre as sete prefeituras que se encontram sob o estado de emergência do governo, o número de pessoas que se aventuraram a sair no distrito de Umeda, em Osaka, caiu 84,9%.
Em Tóquio, o declínio no número de visitantes no centro de compras e entretenimento de Shinjuku foi de 78,9%. O número de pessoas que se aventuraram pelos arredores da estação de Yokohama na província de Kanagawa caiu 75,2% e o de Tenjin na província de Fukuoka, 73,2%.
Entre as seis prefeituras, mais tarde acrescentadas à lista de prefeituras em alerta máximo do governo, a área ao redor da estação de Nagoya na província de Aichi registrou uma queda de 74,2% nos visitantes.
A queda foi de 73,1% em torno da Estação de Kyoto e de 68,1% em torno da Estação Sapporo, em Hokkaido, no norte do Japão. Nos arredores da Estação Sendai, na Província de Miyagi, houve uma queda de 63,5%, enquanto o número de visitantes caiu 41% em torno da Estação de Hiroshima.
A diminuição de pessoas que saem nos fins de semana parece ser maior, em geral, do que nos dias de semana.
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