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Abe está tomando as últimas providência para declarar estado de emergência

O Primeiro-Ministro do Japão, Abe Shinzo, está tomando as providências finais para declarar o estado de emergência em relação ao surto de coronavírus chinês, já nesta terça-feira (7).

Abe está tomando as últimas providência para declarar estado de emergência

O Primeiro-Ministro do Japão, Abe Shinzo, está tomando as providências finais para declarar o estado de emergência em relação ao surto de coronavírus chinês, já nesta terça-feira (7).

A emissão do decreto foi possível ao abrigo de uma lei revista que foi promulgada no mês passado.

Nos termos da lei, o Primeiro-Ministro tem de consultar um painel consultivo governamental de peritos em saúde. O Governo informou esses peritos de que se realizará uma reunião entre terça-feira e quinta-feira.

As infecções por coronavírus estão aumentando em Tóquio e em outras grandes cidades, o que coloca tensão no sistema médico. As vias de infecção não podem ser traçadas num número crescente de casos.

Nesta segunda-feira à tarde, Abe deverá discutir a questão com o ministro responsável pela legislação, Nishimura Yasutoshi, e com o chefe do painel, Omi Shigeru.

O Primeiro-Ministro poderá declarar o estado de emergência após a reunião do painel, se estiverem reunidas duas condições. A primeira é que o surto constitua uma grave ameaça para a vida e a saúde das pessoas. A segunda é quando a rápida propagação do vírus a nível nacional é susceptível de ter um grande impacto negativo na vida quotidiana das pessoas e na economia do país.

A declaração deve especificar as áreas e o calendário para as medidas de emergência.

Os governadores das províncias das zonas designadas solicitarão então aos residentes que permaneçam em casa, excepto por razões essenciais.

Os governadores podem também ordenar o encerramento de escolas e limitar o acesso a grandes instalações, como armazéns e salas de cinema.

Os governos locais poderão criar hospitais temporários sem o consentimento dos proprietários dos terrenos ou edifícios.

As autoridades poderiam encomendar às empresas de transporte a entrega de medicamentos ou equipamento médico em casos urgentes. Poderiam também expropriar medicamentos.

SourceNHK World

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