Ações se recuperam com esperanças na política do banco central

Em New York, as ações subiram nesta segunda-feira (2), enquanto os investidores esperam que os bancos centrais tomem medidas para ajudar a proteger a economia global dos efeitos do surto do coronavírus.

O índice Dow Jones fechou a sessão do dia em 26.703, acima 1.293 pontos, ou 5,1%, em relação às negociações anteriores. Esse é o maior ganho de um dia na história.

Os administradores de dinheiro esperam que os bancos centrais tomem medidas coordenadas para lidar com o surto do coronavírus após declarações nesse sentido, tanto da Reserva Federal dos EUA como do Banco do Japão.

O diretor do Bank Of Japan, Haruhiko Kuroda, emitiu um comunicado na segunda-feira, dizendo que está pronto para fornecer fundos e fazer o que for necessário.

O anúncio do BOJ seguiu um anúncio semelhante na sexta-feira (28/2) pela Reserva Federal dos EUA. O presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, reconheceu os riscos colocados pelo coronavírus.

Na semana passada, o Dow Jones sofreu uma perda semanal de mais de 3.500 pontos em meio a temores sobre o impacto econômico do surto. A mídia americana disse que foi a pior semana desde a crise financeira de 2008.

O presidente dos EUA, Donald Trump, renovou seu apelo na segunda-feira para que o banco central dos EUA corte as taxas de juros, dizendo que Jerome Powell e o Fed são lentos em agir como de costume.

Ele disse no Twitter: “A Alemanha e outros países estão injetando dinheiro em suas economias. Outros Bancos Centrais são muito mais agressivos”. Os EUA deveriam ter, por todas as razões certas, a taxa mais baixa”.

Nas bolsas europeias, na segunda-feira, os preços das ações subiram em Londres e Paris.

Mas em Milão, onde o número de pessoas infectadas com a nova estirpe do coronavírus está aumentando, seu índice na bolsa caiu cerca de 1,5% em relação ao final da semana passada.