Último grupo de passageiros deixa o navio Diamond Princess

O último grupo de passageiros com resultados negativos e sem sintomas para o novo coronavírus desembarcou de um cruzeiro em quarentena atracado perto de Tóquio.

Um homem, na casa dos 70, disse que: “Só quero sentar e tomar um banho, por enquanto.”

Outro passageiro do sexo masculino disse que: “Vou ficar em casa sem sair por um tempo.”

970 pessoas deixaram Diamond Princess desde que o período de quarentena de 14 dias terminou na quarta-feira (19). 634 contraíram o vírus. Na quinta-feira (20), dois passageiros morreram.

Quem testou negativo mas partilhou uma cabine com uma pessoa infectada é obrigado a ficar numa instalação fornecida pelo governo.

As autoridades estão pedindo àqueles que voltaram para casa que monitorem sua saúde por duas semanas e evitem sair.

As autoridades sanitárias e o operador do navio planejam discutir sob quais condições os tripulantes serão autorizados a desembarcar.

Entre eles, 78 são indonésios. O presidente do país diz que quer que o Japão dê respostas sobre a saúde deles. Até agora, quatro foram infectados.

O presidente indonésio Joko Widodo disse que: “Temos perguntado, repetidamente, aos funcionários do governo japonês sobre a situação, mas eles ainda não responderam. Esperamos que nos informem rapidamente sobre sua política em relação ao navio, para que possamos decidir como trazer a tripulação indonésia para casa”.

Entretanto, alguns canadenses que estavam no navio chegaram de volta ao país na sexta-feira (21). O governo diz que cerca de 50 cidadãos que tiveram resultados positivos estão sendo tratados em hospitais japoneses.

As autoridades sanitárias australianas dizem que duas pessoas do navio foram confirmadas como infectadas depois de regressarem a casa. Eles inicialmente deram negativo, e estão em condições estáveis.

Uma mulher israelita que estava no navio também deu positivo.

Oficiais do país dizem que ela era uma dos 11 cidadãos a bordo do navio que regressaram na sexta-feira. Eles dizem que ela não foi infectada em Israel e é o primeiro caso do país.