Passageiros e tripulantes do navio Westerdam serão examinados para coronavírus

O operador do navio de cruzeiro Westerdam, atualmente atracado no Camboja, diz que está cooperando com as autoridades sanitárias globais depois que um passageiro deu positivo no teste de coronavírus.

As pessoas a bordo foram autorizadas a deixar o navio na semana passada, depois da embarcação ter sido recusada por cinco governos por receio de infecção. O Camboja, finalmente, permitiu que o navio atracasse e alguns passageiros desembarcaram. Algumas pessoas regressaram para casa.

Depois disso, uma mulher norte-americana, de 83 anos, que estava entre os que desembarcaram, deu positivo.

A operadora do Westerdam diz que as pessoas que foram transportadas de avião para a capital do Camboja já foram rastreadas e aguardam os resultados.

Mais de 200 passageiros e mais de 700 membros da tripulação que permanecem a bordo estão fazendo o mesmo.

O desenvolvimento está desencadeando o debate entre os especialistas se a decisão de deixar os passageiros partirem foi a escolha certa. O operador do navio diz que, durante a viagem, não houve indicação de que alguém tivesse o vírus. 20 passageiros testados, nenhum dos quais foi positivo. Mas estão sendo levantadas questões de como os testes foram conduzidos.

A situação está levando algumas nações a fecharem as suas fronteiras. Oficiais na Tailândia e na Malásia dizem que não permitirão que pessoas que estavam no Westerdam entrem em seus países.

Passageiros do Japão estavam entre o manifesto internacional do navio. O ministro japonês das Relações Exteriores, Toshimitsu Motegi, diz que quatro passageiros japoneses que deram negativo no Camboja voltaram para casa na manhã de terça-feira. Eles estão passando por mais testes no Aeroporto de Narita.