Abe pedirá a todas as escolas do país que fechem temporariamente

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, diz que pedirá a todas as escolas primárias e secundárias do país que fechem temporariamente a partir de segunda-feira (2/3).

Esse desenvolvimento acontece depois que um homem de 80 anos, infectado com o novo coronavírus, morreu na prefeitura de Hokkaido, no norte do país. Quinze novos casos de infecção foram relatados na província, nesta quinta-feira (27).

O governador de Hokkaido disse que o homem que morreu tinha condições pré-existentes.

Naomichi Suzuki disse que: “O paciente era mais susceptível a problemas respiratórios do que as pessoas saudáveis.”

As autoridades dizem que 2 dos 15 novos casos são crianças com menos de 10 anos de idade.

Os últimos casos trazem o número de infecções confirmadas em Hokkaido para 54, o maior no Japão.

Todas as escolas primárias e secundárias da prefeitura serão fechadas por cerca de uma semana.

As pessoas infectadas incluem estudantes, um professor e um motorista de ônibus escolar.

Enquanto isso, as autoridades de saúde da prefeitura de Osaka revelaram que uma mulher de 40 anos deu positivo para o coronavírus pela segunda vez.

A paciente é uma guia turística. Ela conduziu um ônibus com visitantes de Wuhan, China, a cidade no centro do surto, no mês passado. Ela foi, mais tarde, diagnosticada e hospitalizada.

A mulher teve alta após testar negativo no início de Fevereiro. Mas ela sentiu dores na garganta e no peito e voltou positiva na quarta-feira (26).

Os últimos desenvolvimentos vieram quando os tripulantes a bordo do navio em quarentena atracado perto de Tóquio começaram a desembarcar nesta quinta-feira (27).

Aqueles sem sintomas ficarão em quarentena e serão submetidos a exames médicos durante 14 dias.

Os cerca de 240 membros da tripulação do Diamond Princess demorarão cerca de 3 dias para desembarcar.

Em todo o Japão, mais de 900 casos de infecção já foram confirmados. Mais de 700 deles são do navio de cruzeiro. Oito pessoas morreram.

O surto levou o governo japonês a pedir que grandes eventos fossem cancelados, atrasados ou escalonados nas próximas duas semanas.