Não foi feita verificação de raio-x na bagagem do jato de Ghosn
Segundo fontes, inspetores de um aeroporto japonês não efetuaram verificações de raios X antes do voo, em grandes caixas carregadas num jato privado que pode ter transportado o ex-presidente da Nissan Motor, Carlos Ghosn, para a Turquia.
As fontes citam oficiais do Aeroporto Internacional de Kansai como tendo dito que não realizaram os exames porque as caixas eram grandes demais para caber numa máquina de raios X.
As caixas tinham mais de 1 metro de altura. A polícia suspeita que Ghosn pode ter se escondido em uma delas e deixado ilegalmente o Japão no avião.
As fontes dizem que os oficiais do aeroporto, muitas vezes, não realizam exames de raio-X da bagagem de jatos particulares sob as ordens de operadores de aeronaves ou pilotos.
Uma câmara de vigilância detectou Ghosn saindo de sua casa, designada pelo tribunal de Tóquio, por volta do meio-dia de 29 de dezembro. O avião deixou o aeroporto pouco depois das 23h do mesmo dia, com destino a Istambul, chegando ao Líbano em 30 de Dezembro.
Ghosn foi proíbido de viajar para o exterior, como uma das condições da fiança, que recebeu quando foi libertado em Abril. Os procuradores de Tóquio tinham-no acusado de má conduta financeira.
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