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Brasil: ex-governador do Rio de Janeiro Pezão deixa prisão com tornozeleira eletrônica

O ex-governador do Rio Luiz Fernando Pezão deixou, na noite desta quarta-feira (11), a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, onde estava preso desde novembro de 2018, quando ainda era governador. Ele foi preso durante a Operação Boca de Lobo, um desdobramento da Lava Jato. A decisão de libertar Pezão foi tomada na terça-feira (10), pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Brasil: ex-governador do Rio de Janeiro Pezão deixa prisão com tornozeleira eletrônica

O ex-governador do Rio Luiz Fernando Pezão deixou, na noite desta quarta-feira (11), a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, onde estava preso desde novembro de 2018, quando ainda era governador. Ele foi preso durante a Operação Boca de Lobo, um desdobramento da Lava Jato. A decisão de libertar Pezão foi tomada na terça-feira (10), pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os ministros entenderam que não estão mais presentes as condicionantes para a manutenção da prisão preventiva, entre as quais a possibilidade de ele voltar a delinquir ou de interferir na apuração dos fatos pelas autoridades.

Pezão deverá usar uma tornozeleira eletrônica e será obrigado a ficar em casa entre as 20h e as 6h. Ele fica proibido de deixar o estado do Rio sem autorização judicial e está impedido de ocupar cargos ou funções públicas tanto estaduais como municipais. O político também não pode entrar em contato com outros envolvidos nos casos em que é investigado.

A Operação Boca de Lobo foi deflagrada em 29 de novembro de 2018, a pedido da então procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ao pedir a prisão de Pezão e de mais oito pessoas, Dodge solicitou também o sequestro de bens dos investigados no valor de R$ 39,1 milhões. De acordo com as investigações, o governador integrou o núcleo político de uma organização criminosa que, ao longo dos últimos anos, cometeu vários crimes contra a administração pública, como organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção.

A defesa de Pezão sempre negou participação do ex-governador em ações criminosas.

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