Nissan marca 1 ano desde a prisão de Ghosn
Faz exatamente um ano que Carlos Ghosn, ex-dirigente da Nissan Motors, foi preso. A montadora trabalhou para ir além de seu legado. Mas há muitos desafios pela frente, como a recuperação da queda no desempenho dos negócios.
A empresa japonesa tem se concentrado em aumentar a transparência na gestão desde que Ghosn foi preso em novembro passado.
A Nissan viu a concentração de poder nas mãos do ex-dirigente como um dos principais fatores que levaram ao escândalo.
Em junho, a Nissan lançou um novo sistema de governança no qual diretores externos e outros decidem sobre remuneração e mudanças de executivos.
O fabricante de automóveis enfrenta agora uma série de desafios.
As relações da Nissan com o seu parceiro de aliança Renault pioraram depois que a montadora francesa propôs a integração dos negócios.
O fabricante de automóveis japonês também foi abalado pela demissão, em setembro, do ex-presidente Hiroto Saikawa por causa de sua sobrecompensação.
A Nissan tem lutado para dar a volta por cima nos seus negócios. Seu lucro operacional, nos seis meses até setembro, caiu 85% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Resta saber como a empresa vai enfrentar esses desafios sob a liderança do novo presidente Makoto Uchida, que assumirá o cargo no próximo mês.
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