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Japão notifica embaixadas de que o risco de contaminação das águas de Fukushima é baixo

O governo japonês informou, na quinta-feira (21), aos oficiais da embaixada de quase 20 países que o risco para a saúde humana de água contaminada pelo desastre nuclear de Fukushima seria "significativamente pequeno", mesmo que seja totalmente liberado no oceano e na atmosfera.

Japão notifica embaixadas de que o risco de contaminação das águas de Fukushima é baixo

O governo japonês informou, na quinta-feira (21), aos oficiais da embaixada de quase 20 países que o risco para a saúde humana de água contaminada pelo desastre nuclear de Fukushima seria “significativamente pequeno”, mesmo que seja totalmente liberado no oceano e na atmosfera.

O briefing foi realizada para explicar como a água contaminada está sendo tratada através de um sistema avançado de processamento de líquidos que não remove o trítio e que faz com que pequenas quantidades de outros materiais radioativos permaneçam.

Autoridades governamentais explicaram que o risco à saúde humana seria “significativamente pequeno”, já que descarregar a água tratada no Oceano Pacífico e a atmosfera ao longo de um ano levaria 1/1.600 a 1/40.000 da radiação a que os seres humanos estão naturalmente expostos, disseram oficiais do Ministério das Relações Exteriores.

A sessão de briefing, que contou com a presença de 19 oficiais da embaixada de 17 países e uma região, foi realizada enquanto o governo japonês ainda não decidiu o que fazer com a água tratada, que continua a se acumular após a crise na usina nuclear de Fukushima Daiichi.

A água usada para resfriar os núcleos derretidos e a água subterrânea, perto da usina paralisada, contém alguns materiais radioativos, e está sendo coletada e armazenada em tanques nos terrenos da usina.

De acordo com a Tokyo Electric Power Company Holdings Inc., operadora da usina nuclear desativada por um terremoto de magnitude 9.0 e tsunami subsequente em 11 de março de 2011, os tanques que armazenam a água devem ficar cheios até o verão de 2022.

Na reunião, um oficial de uma embaixada perguntou se outros materiais radioativos além do trítio, relativamente não tóxico, poderiam ser removidos da água antes de serem lançados na água.

O governo japonês respondeu que é possível, se um equipamento de purificação for usado.

Uma explicação semelhante foi oferecida na segunda-feira (18), pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria em um subcomitê governamental sobre o assunto.

O governo planeja finalizar sua decisão sobre como lidar com a água depois que o subcomitê chegar a uma conclusão.

Entre os participantes da sessão informativa de quinta-feira, a Coreia do Sul se referiu à água tratada como água contaminada em uma reunião da Agência Internacional de Energia Atômica em setembro e expressou preocupação com as descargas oceânicas.

Mas o país não levantou nenhuma objeção na sessão de briefing, disseram as autoridades.

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