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Congresso dos EUA aprova lei de Direitos Humanos de Hong Kong, Trump deverá sancionar

Congresso dos EUA aprova lei de Direitos Humanos de Hong Kong, Trump deverá sancionar

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (20), dois projetos de lei destinados a apoiar manifestantes em Hong Kong e enviar um aviso à China sobre os direitos humanos, já que dezenas de pessoas permaneceram refugiadas em uma universidade de Hong Kong, cercada pela polícia.

Os projetos de lei vão, agora, para a Casa Branca, para sanção presidencial, em meio a conversações comerciais sensíveis com Pequim.

O Congresso aprovou por 417 votos a favor e 1 contra a “Lei dos Direitos Humanos e da Democracia de Hong Kong”, que foi aprovada por unanimidade no Senado na terça-feira (19). Um forte apoio para a medida era esperado, pois a Câmara aprovou um projeto de lei semelhante no mês passado.

A legislação, que irritou Pequim, exigiria que o Departamento de Estado certificasse, pelo menos uma vez por ano, que Hong Kong mantém autonomia suficiente para se qualificar para a consideração comercial especial dos EUA, que o ajudou a tornar-se um centro financeiro mundial.

Prevê igualmente sanções contra os agentes responsáveis por violações dos direitos humanos em Hong Kong.

Os manifestantes em Hong Kong têm saído à rua desde Junho indignados com o que consideram uma ingerência chinesa nas liberdades prometidas a Hong Kong quando o Reino Unido devolveu o território ao domínio chinês em 1997.

O aumento da violência, numa semana em que cerca de 1.000 manifestantes ocuparam um campus universitário e lutaram contra a polícia com bombas de gasolina e outras armas improvisadas, suscitou preocupação quanto à possibilidade de Pequim intensificar a sua resposta para pôr termo à desobediência civil.

Cerca de 100 pessoas continuam refugiadas na Universidade Politécnica, no movimentado distrito de Kowloon, depois que a polícia cercou o campus dizendo que prenderão todos os que estiverem lá dentro.

Sarah Clarke, da Al Jazeera, relatando das linhas policiais, disse que as pessoas dentro do campus estavam assustadas e com fome, mas também com medo de sair.

 

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